[B-S/A]: Bizarro para você, normal para mim: As particularidades do mundo alternativo

"Pensando em esclarecer as particularidades do mundo alternativo para os interessados, o grupo Blogueiras S/A apresenta o projeto "Bizarro pra você, normal para mim: As Particularidades do Mundo Alternativo" que consiste em abrir as portas do mundo alternativo para que as pessoas possam conhecer as diferenças e entender que apesar delas, somos todos seres humanos que merecem respeito. O projeto acontecerá em quatro capítulos divididos em vários temas que cercam o cenário alternativo. Cada participante mostrará a partir de sua visão um pouco do nosso mundo e do que nos torna diferentes. Para mostrar para o mundo nossas particularidades esse projeto será baseado em Tags com 4 temas diferentes feitas mensalmente."

E aqui está a minha contribuição com o primeiro dos 4 temas; sim, moda! Então, vamos às perguntas..

1- Como você definiria o seu estilo de se vestir? 
Então, sobre isso eu já respondi mais detalhado em 2 outras postagens (TAG: Minha Moda e Sobre o meu estilo), mas posso resumir como uma grande mistura das coisas que eu gosto e com várias mil influências.

2- Você tem algum piercing, tatuagem, ou outra característica ligada diretamente ao mundo da "estética alternativa"? O que pensa sobre isso?
Os piercings talvez sejam os meus acessórios favoritos, quem me conhece sabe o quanto eu me interesso sobre o assunto e o quanto eu os acho extremamente autênticos e estilosos. Tenho ambas orelhas furadas, sendo que na esquerda tenho 2 furos no lóbulo e um na cartilagem. Gosto de usar uma ferradura e uma argola de aço cirúrgico ou então a minha "bolinha" preta cativa. Pretendo furar o lábio inferior (labret) em breve! Sobre tatuagem, não sou fã, a única que penso em fazer é uma bem discreta nos dedos da mão. Acho que tudo isso vai muito dos gostos de cada um; e como a framosa frase diz, o nosso corpo é uma tela em branco e cabe a nós preenchê-la (ou não)

3- Suas influências musicais refletem-se em seu estilo? Algum artista já lhe serviu de inspiração para compor seu visual?
Completamente- Eu de uma forma geral me considero (em grande parte) "fruto" dos meus gostos musicais. Daí que vem essa enorme diversidade no meu visual; justamente porque isso acompanha a gigantesca variedade de coisas diferentes que eu escuto. Simplificando bastante, sou uma mistura goth/metal/industrial, sem frescura. Sobre a inspiração, não gosto muito da idéia de tentar se vestir como alguém- Obviamente tem muitos artistas que admiro e me identifico, mas no fim das contas o que eu uso é o que me dá na telha.

4- Cite uma peça preferida, uma mais versátil, e uma que foi difícil de conseguir.

Que difícil.. isso é como escolher entre os filhos! Não consigo mesmo decidir a favorita, acho que depende muito do dia e do meu humor. Uma muito versátil (que daqui a pouco sai andando de tanto eu usar) é a saia midi japonesa da UniQlo; e uma que foi difícil conseguir? Hm.. Provavelmente o meu creeper preto da TUK de veludo.. Eu queria comprar o modelo com o salto mais enorme possível e foi meio complicado encontrar.

5- Como você adapta o seu estilo de vida alternativo à sociedade?

Obviamente eu não me visto para que as pessoas gostem ou fiquem felizinhas com o que vêem- Se agrada ou não já não é comigo, concordam? É claro que eu minimizo bastante o que uso do que o que eu de fato queria usar, mas isso por questão de conveniência à certas ocasiões. Não tenho vergonha de ser, pensar ou vestir de formas não usuais, pelo contrário tenho orgulho, e sempre que tenho uma brechinha mostro como sou.

6- Como consumidora alternativa, que recado deixaria para as empresas?

Isso é um paradoxo na verdade- Ao mesmo tempo em que eu adoraria ter mais onde comprar o que eu quero vestir, eu não ia gostar da popularização da coisa toda. O recado que deixo é justamente contra o "fast-fashion" que vemos aí dominar os shoppings e lojas, e que as marcas tenham estilos próprios mais definidos, e que não fiquem mudando conforme "tendências" ou o que vende porque todo mundo está usando (a.k.a. modismos). É deprimente ver só mais do mesmo nas vitrines.

Até a próxima,

Ariel